Sunday, May 20

No outro dia antes de adormecer tive uma sensação estranha. As luzes estavam apagadas - geralmente dá-me para pensar - senti uma sensação de aperto,  como se algo tivesse chegado e resumido em flash backs o que o tempo nos dá e leva. Como se tivesse visto a vida aceleradamente e o que resulta depois de atravessá-la, o que sobra conosco, talvez pouco seja muito. Volto ao mesmo pensamento de um dos baús da consciência: nada é para sempre. Tudo tem um prazo, agora ou nunca., etc. Com estas noções a perseguirem-me a angústia aumenta a pare e passo. Podia existir uma fada dos dentes para não ter medo do mundo real, do que está para vir, ou para por alguma coragem debaixo da almofada. Não posso pensar tanto. Amanhã.

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