Eu hei-de-lhes confessar mansamente o meu amor enorme e fuzilado por esta família, falar-lhes com a luz e a paciência de uma crente. Desvendar-lhes o meu íntimo sarcástico, expor-lhes o saudosismo, a espera, o gozo, como uma filosofa senil. Hei-de abrir-lhes os medos abismais das minhas horas, que eles hão-de, enfim, sentir-se constrangidos, alucinados. E eu hei-de, então, levantar-me da poltrona com um sorriso rendida por ninguém me ter ouvido.
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