Monday, July 30

E que noite.
Manual de prosperidade pespegada e especada à minha espera:
Brincar com as palavras e fingir qualquer coisa ainda que nada, mas que não me indisponha a boa disposição de nada fazer. A pressa é cansativa e o lucro zero. Não vale a pena dizer-me o que é preciso. Não o faço. Sou livre como um doido sem juízo que pode saltar a uma árvore ou assaltar a sua própria alma. É bom demais poder respirar quieta e ficar tempos infindos ver a caneta rolar.
Camera Obscura e as badaladas do verão e da manhã acompanham-me sem acordes: bom de se ouvir. O meu tempo segreda-me coisas novas ainda sem nome, parece-me que vou inventar outra coisa que não esta de não poder parar. Todas as emoções abraçam-me, deixei de roubar o meu sono.

Maré cheia, lua cheia, sorte grande.
E uma banheira gigante de água morna.

2 Teardrops:

Blogger Tiago Ramos said...

Gostei. Muito.

3:01 PM, July 31, 2007  
Anonymous Anonymous said...

Catarina, gostava de referir a maneira como acabas os posts, é incrivel como terminas um texto com tao poucas palavras que nao enchem uma mão e mesmo assim finalizas dando todo o sentido ao que escreveste nas linhas acima. É bom ver que nao deixas os pensamentos a flutuar mas que os trazes à realidade através da escrita. Obrigada (Gostava de acabar com um ponto de exlamação, mas o meu teclado não esta nos seus dias, vou lhe ler um pouco mais do que tu me das em voz alta, pode ser q o recupere as funçoes e me traga de volta a minha exclamaçao).

1:11 AM, August 08, 2007  

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