Penso.

Estamos agora a pisar um chão diferente sem calçada limpa, pedras sujas da noite diferenciando os traços tão característicos da capital. Ganhamos um novo hábito: passear os corredores da cidade, à luz da sombra nocturna. Candeeiros tipicos capitalescos, bruscos, pretos, iluminação amarelada triste... somos desvio da dependência, calma do ruído. Mas mesmo continuando a ter os mesmos hábitos fora do costume, tenho um único sentido de obrigação: o meu desvio sorrateiro para com o teu perfume de olho aberto quando passas por mim, longe de mim, ao meu alcançe, que me impede de voltar a deixar de ser.