[Still my] September
Tenho pena de ter ido embora e gritar "liberdade" enquanto virava costas ao paraíso. Talvêz tenha sido Neptuno, rei dos mares, das tormentas, a soltar-nos para o realismo ilusiossionista que não queriamos ver enquanto pisavamos grãos de areia branca. Fizemos revolução enquanto lá crescemos o mês de Setembro, debatemos conversas grandes, pusemos a auto-estima de parte e demos inicio ao "growing old and do some shit" durante noites, sem reparação. E não é que não haja remédio, porque há solução, para migalhas de folar de olhão num tenda camufulada pela humidade da ria formosa, para intelectualidades de segurar uma folha e registar um período histórico de uma relação única, para gargalhadas hilariantes à custa de um carnaval mais avançado, mais adulto, mais bolinha no canto direito do ecrã (só visto em lentes de contacto num olho devido à perda da sua gemea à custa da inquietação da bandeira mal posicionada) sobrepondo personagens daquela ilha aparvalhadamente imaginadas, para um sermão aos peixes muito mal contado pela nova contadora de histórias lá da ilha - cada dia é uma versão diferente - (tenho queixa a manter), para conversas nunca tidas entre dois, três miudos que um dia vão olhar para trás e reparar que nada mudou, apenas aquele sentimento atravessado na última partida da única viagem que fizemos enquanto crescemos: Tenho pena de ter ido embora e não ter sentido os últimos raios quentes do pôr-do-sol que tanto marca aquele fim, aquele nosso início.
I look into the window of my mind
Reflections of the fears I know I've left behind
I step out of the ordinary
I can feel my soul ascending
I am on my way
Can't stop me now
And you can do the same
- Proud, Heather Small
I look into the window of my mind
Reflections of the fears I know I've left behind
I step out of the ordinary
I can feel my soul ascending
I am on my way
Can't stop me now
And you can do the same
- Proud, Heather Small
3 Teardrops:
não é possível olhar para aquele pedaço de terra e surgir tristeza, não é possível. Talvez melancolia, remorso, mas tristeza? Aconteça o que acontecr, esteja quem tiver, hajam as conversas que houverem há coisas, que por mais quedigam o contrário, nunca mudam. E isso é espectacular, a essência que procuramos incessantemente a cada ano, um desejo setembrista, um pedaço fuzetense.
Nunca pena, nunca.
Há aquele dever humano de fidelidade aos inícios - é um dever cego, às vezes inocente, mas acima de tudo quase canino.
À falta de melhor, sempre tens essa expectativa de transformar este ciclo de Outubro a Setembro no teu próprio paraíso.
E o pôr-do-sol de princípio de Inverno é a coisa mais linda em terras olisiponenses ;)
Who are you?
The more I read about you, the more I live fascinated...
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