Madrugada encontra Manhã
A divagar. Estou entre sites e pensamentos e não há maneira de coincidirem. Já dei a volta a quase todos os lembretes que tenho colados na memória-restante, aqueles pequenos momentos que não é bem não haver nada para fazer mas sim parar um bocado e querer "não ter essa obrigação de não ter nada para fazer" e fazer a utilidade que para os outros (fortes possibilidades de serem de grau parentesco) não são nada de nada se não um vício dos pequenos (putos, crianças, gaiatos; adolescencia deles).
Mas na realidade até nem é. Até porque eu considero que a grande maioria dos vícios fazem mal ou transformam-nos um bocado (para bem de uns, mal de outros... não vou entrar por ai) e se isto de estar em frente a um ecrã com o mais diversificado para fazer é um vício... - não é. Adoro, por horas, perder controlo ao entrar neste meio - a palavra mundo [cibernautico ou não] é demasiado vulgar neste momento; estou numa de inspiração a cheiro de madrugada - de poder carregar em cada janelinha e me vir uma ideia completamente diferente da outra, ou de então estar a ouvir uma música e aptecer-me ir procurar os seus lyrics e do nada lembrar-me. Lembrar-me de coisas. Adoro a lembrança. Adoro perder-me sem saber quando nem em que momento. Adoro que aqui o parceiro de sala faça um sinal com a cabeça do género: quando é que desces? e eu sorriu pedrada (nem acredito que escrevi isto aqui) com o acontecimento. Fechar-me numa música, trancar-me numa letra, conter-me num passado, sorrir com umas palavras, suspirar com uma fotografia... E ainda há quem chame disto um vício? mãe, avó, avó-mãe... isto é uma noite que penumbra na madrugada à descoberta de um novo dia. Francamente, estes miudos e as suas manias de hoje em dia. (Não podiamos comecar mais frescos.)
Mas na realidade até nem é. Até porque eu considero que a grande maioria dos vícios fazem mal ou transformam-nos um bocado (para bem de uns, mal de outros... não vou entrar por ai) e se isto de estar em frente a um ecrã com o mais diversificado para fazer é um vício... - não é. Adoro, por horas, perder controlo ao entrar neste meio - a palavra mundo [cibernautico ou não] é demasiado vulgar neste momento; estou numa de inspiração a cheiro de madrugada - de poder carregar em cada janelinha e me vir uma ideia completamente diferente da outra, ou de então estar a ouvir uma música e aptecer-me ir procurar os seus lyrics e do nada lembrar-me. Lembrar-me de coisas. Adoro a lembrança. Adoro perder-me sem saber quando nem em que momento. Adoro que aqui o parceiro de sala faça um sinal com a cabeça do género: quando é que desces? e eu sorriu pedrada (nem acredito que escrevi isto aqui) com o acontecimento. Fechar-me numa música, trancar-me numa letra, conter-me num passado, sorrir com umas palavras, suspirar com uma fotografia... E ainda há quem chame disto um vício? mãe, avó, avó-mãe... isto é uma noite que penumbra na madrugada à descoberta de um novo dia. Francamente, estes miudos e as suas manias de hoje em dia. (Não podiamos comecar mais frescos.)
3 Teardrops:
Que vício tão útil, Kate! Se te faz sonhar, evadir, cultivar, distrair, abençoado vício!!! A nossa queixa é que este "vício" te mantem muito tempo ausente de nós - pelo menos é a "minha" queixa.
Gosto do que escreves: "a obrigação de não ter nada para fazer" - fantástico!!!
Um beijo
pronto!!
lá fiquei eu a divagar....
Jokinhas
É um mundo à distância de um simples mexer de mão...
E tão grande!
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