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Planeaste. Pensaste. Viveste. Sonhaste. Reviveste. Repetiste. Mantiveste a gravar. Espalhaste. Falaste. Anunciaste. Esperaste. Caiste. Tropeçaste. Aguentaste. Choraste. Berraste. Quebraste-te. Perdeste-te. Recompuseste-te. Continuaste a viver. Encorajei-me, fui ao teu encontro: da loucura, da procura, da esperança. Viveste-o como se tivesse sido planeado, e eu deixei continuar, ou deixei me continuar sem palavras. - Parabéns -
Não reagias ao meu silêncio. Desviei olhares diversificados... Tu nada. Tinha um novo mundo à vista. E deu-se a continuidade do momento, agora já rodeada por sons espalhados suores e movimentos sem dono, por ai, abandonados pelo frio.
Tive um sonho no meio disto tudo: Era espelho de alma. Era um sombreado que andava a passear por entre pessoas grandes, pessoas que têm alguma importância dentro da reacção do meu ser ocultado. Era visão sabes? Aquela que não se acredita mas que mais tarde deseja-se e questiona-se o real daquele segundo. Espalho-me por entre a noite e as sombras da lua à tua procura.. enquanto me procuras aflita e chegas ao ponto de pensar que fugi... Sem saberes que estou ali mesmo, aqui contigo, entre ti, entre o nosso "nós" que já foi mais, é-o agora e há-de ser um dia. Estou aqui. Mas já estavas demasiado longe, em pensamentos distintos, que as minhas palavras não conseguiram interorizar-se dentro do teu corpo mortalizado pela perturbação. Que fui eu então? Fui sonho, ansia, lembrete, carta renovada, do passado das quais as palavras mal se viam de tão antiga que era. Que foi, que é.
Não reagias ao meu silêncio. Desviei olhares diversificados... Tu nada. Tinha um novo mundo à vista. E deu-se a continuidade do momento, agora já rodeada por sons espalhados suores e movimentos sem dono, por ai, abandonados pelo frio.
Tive um sonho no meio disto tudo: Era espelho de alma. Era um sombreado que andava a passear por entre pessoas grandes, pessoas que têm alguma importância dentro da reacção do meu ser ocultado. Era visão sabes? Aquela que não se acredita mas que mais tarde deseja-se e questiona-se o real daquele segundo. Espalho-me por entre a noite e as sombras da lua à tua procura.. enquanto me procuras aflita e chegas ao ponto de pensar que fugi... Sem saberes que estou ali mesmo, aqui contigo, entre ti, entre o nosso "nós" que já foi mais, é-o agora e há-de ser um dia. Estou aqui. Mas já estavas demasiado longe, em pensamentos distintos, que as minhas palavras não conseguiram interorizar-se dentro do teu corpo mortalizado pela perturbação. Que fui eu então? Fui sonho, ansia, lembrete, carta renovada, do passado das quais as palavras mal se viam de tão antiga que era. Que foi, que é.
1 Teardrops:
Belo jogo de palavras, imagens muito bem conseguidas, no entanto, é-me difícil comentar este teu post.
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