Monday, December 12

Hold'on, the Sun.

Pára. Escreve...
Não, pára outra vez.
Respira franquesa, glória, orgulho.
Dá a eternidade ao momento. Regista vivacidade.


Olha, Daisy: quando eu morrer tu hás de
dizer aos meus amigos aí de Londres,
embora não o sintas, que tu escondes
a grande dor da minha morte.
Depois vai dar
a notícia a essa estranha Cecily
que acreditava que eu seria grande...
Raios partam a vida e quem lá ande!



Gosto do pessoa. Gosto da vida que la anda.
Gosta da pessoa. Das pessoas.
Da vida que anda.
Que comeca, que pára, que volta, que torna a voltar,
que é, que se faz para ser.
Não é nenhuma crise existencial. Sou eu. Estou a deitar para fora.
Que lance oportuno.
Gosto de respirar ansiedade.
Vou parar... estou a parar...
estou a sentir... vou ser breve...
Quero voltar, agarra-me.

1 Teardrops:

Anonymous Anonymous said...

Que bonito, Catarina! Tudo o que dizes, e o poema que escolheste que é um dos meus preferidos poemas do nosso querido Alvaro de Campos! É bom ter crises existenciais, significa que não somos "couves"!!Gosto da elegia à vida:... que pára, que volta, que torna a voltar, etc. Muito bem, Catarina, continua.
FELIZ, FELIZ ANO, 2006
Um beijo tua avó

5:03 PM, January 01, 2006  

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